A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi assassinada a facadas pelo ex-marido na frente das três filhas, na Barra da Tijuca Um grupo...
A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi assassinada a facadas pelo ex-marido na frente das três filhas, na Barra da Tijuca
"Nós. Mulheres. Juízas. Feministas. Estamos tristes,devastadas e indignadas pela vulnerabilidade que o patriarcado nos impõe", diz o manifesto.
De acordo com Regina Lúcia Passos, desembargadora do TJRJ, que também participa do movimento, a manifestação começa como um desabafo e pede justiça por tantos casos de feminicídio. "O caso de Viviane não pode ficar sem resposta. Foi uma ofensa também às filhas dela, meninas e mulheres. Que ela sirva para que outras mulheres não padeçam do mesmo mal", disse.
"Infelizmente este caso não foi o primeiro e nem deve ser o último a abater uma magistrada. O feminicídio é uma verdadeira pandemia no mundo inteiro. Nós entendemos que é uma grave violação aos direitos humanos", aponta a desembargadora.
Para Regina Lúcia, um caso como o ocorrido passa um recado ainda mais pessimista para mulheres mais vulneráveis. "Se fazem até com uma juíza, que está em ação para coibir criminosos, imagina o que pode fazer com
"Enquanto juízas nós estamos brutalmente atingidas e duplamente atingidas. Porque isso foi uma ofensa a uma pessoa , a todas nós mulheres e também às noções funções. Isso é um grave problema de saúde pública", diz.
Entenda o caso
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento da ação. As três filhas de Viviane gritam e clamam para que o pai pare de agir, enquanto o homem desfere golpes na mulher caída ao lado de um carro.
Nesta sexta, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, lamentou a morte da juíza.
Com Informações do CB
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